quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Poeminha de Natal...


Um homem, uma mulher.
O Anjo e o Sim.
Uma estrela, um pequeno bebê que mudou, para sempre, a história da humanidade.

Um novo tempo se inicia!
Que tal abrir nossos corações, de verdade! Falamos em abrir o coração para o Menino, mas nos esquecemos de abrir o coração para o nosso irmão!
Tenhamos um tempo de reflexão e cura interior.
Um Santo Natal para todos, que o Menino de Belém renasça em todos os corações trazendo paz e luz!

Beijos
Cláudia André
Cadernos de Viagem

Imagem retirada da internet.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pequeno milagre cotidiano...


Sou filha, esposa e mãe. Este exercício do Amor incondicional, sem exigir nada em troca me proporciona experiências incríveis no que toca à emoção.
Creio, que nestes dias que antecedem o Natal do menino Jesus, pequenos milagres cotidianos, se acercam de nós e, no sábado, vivi duas experiências , dois encontros memoráveis. Cada um com sua carga de emoção!
Recebi, cerca de um mês, uma carta convidando para a comemoração de aniversário das crianças de um Lar, que abriga crianças, em nossa cidade.
No primeiro olhar nos identificamos, eu sabia que era ela, só podia ser! Olhar tímido, "janelinha" na arcada superior...tinha todos os ingredientes para uma bela história e a entrega foi total. Abraços, beijos, tímidos não vou negar...preparei-lhe o lanche, sentei ao seu lado e fui facilitadora quanto ao uso de copo, guaraná derramado no vestido..."tia, o guaraná está muito gelado!", providenciei outro copo numa temperatua mais amena, como o momento pedia.
Na hora dos presentes, continuei na minha tarefa de tia-mãe-madrinha, abrindo os presentes, numa felicidade até então desconhecida. Hoje, tenho mais um coração batendo fora do meu peito. Ela se chama Vanessa, fez 6 anos e me mostrou, com a ternura dos pequeninos o pequeno milagre escondido no ato de doar-me!


Sobre o segundo encontro, ainda não me sinto com palavras para descrever. É tudo muito novo para mim.
Tenho lido e meditado, nos últimos tempos, sobre o diálogo entre o Pequeno Príncipe e a raposa...cativar... o que seria cativar?
Cativar seria criar laços, olhar com o coração e ser eternamente responsável pelo que cativamos!

Tenho me empenhado!
Beijos, fui...
Cláudia André


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cadernos de Viagem - a verdadeira história!


Na verdade, este blog nasceu da necessidade de postar um diário começado em 2005, quando fomos comemorar o aniversário do Tarcísio.
Fizemos uma viagem estupenda! Andamos no coração, ou melhor, nas entranhas do Brasil.
Bebemos café e proseamos ao pé do fogão à lenha.Conhecemos artresãos criativos e artistas plásticos premiados, como a Miriam Possa, onde comprei uma namoradeira, a famosa Sandrinha que hoje, cuida do ateliê. Fica na janela, marcando presença!Artistas como o Edney, em Ouro Preto e a Paula Lima, em Mariana.
Lavei a alma, conheci melhor o povo mineiro, que tanto amo!!
Chegando em Prados, conheci o Gabriel e a Raquel, mãe e filho, que trabalham com cerâmica.O Gabriel, ao me ver disse : "sabia que você era artista", Coisas impagáveis, papos geniais.E as pousadas? lugares extremamente acolhedores, onde o frigobar é controlado pelo cliente.Em Rezende Costa a magia do tear transformar fio em tecido...
A nossa passagem por Bichinho ( Vitoriano Veloso ) foi especial...quase todas as cidades estavam em festa! Louvor a Nossa Senhora da Penha de França.
O primeiro momento emocionate desta viagem foi chegar em Mariana e ver os quatro monumentos em uma "praça" e de repente, mergulhar no passado! Os ateliês pequenos e discretos segeum a linha arquitetônica, sem "macular" a paisagem.
O segundo momento, foi a visita ao Museu do oratório, em Ouro Preto - percorri aqueles 3 andares rezando e saí em "estado de graça"!
O Museu, instalado na casa da antiga Arquidiocese se apresentava, na época, assim:
1. oratórios itinerantes, de viajantes, esmoleres, com a finalidade de proteger seus usuários de um animal selvagem, uma tribo indígena ou qualquer espécie de malfeitor.
2. oratórios ermida, construídos em casas coloniais, como capelas, onde se celebravam os batismos e casamentos, com a permissão da Igreja. Outros menores, muitos, feitos pelos escravos.
3. Oratórios mais requintados, assinados por artistas famosos da época.
Chegamos a Tiradentes, que nos encantou pelo conjunto arquitetônico. Casas, ruas , igrejas, tudo tão harmônico que a cidade também é conhecida como "Cidade Presépio".
O tamanho das pedras do calçamento faz-nos pensar que tudo foi construído por verdadeiros artesãos.
À tarde de sábado reservava o quarto momento de delícias...fomos ver a Maria Fumaça ( ou a Smoke Mary , que perde todo o charme , na tradução).
Quando menina, passava perto da minha casa, na 28 e Março, em Campos dos Goytacazes, uma, ( ou mais, com certeza ) , Maria Fumaça, carregando cana-de-açúcar, melaço e gente!!
Nunca consegui viajar na Maria Fumaça...mais tarde, fiz uma viagem de Campos ao Rio num vagão dormitório, com minha mãe e uma amiga dela. Depois, trem e metrô, ainda no Rio.
O contato com a Maria Fumaça foi, mais uma vez adiado. Como foi lindo vê-la apitar...resfolegar...e ela veio: " café com pão...café com pão...café com pão..." reproduzindo a onomatopéia que o escritor pernambucano, Manuel Bandeira , criou para o barulhinho do trem... ela passou e crianças nos acenavam. Por um segundo vivi na magia da infância.
A viagem foi perfeita... e resultou em tantas outras, que a cada ano fazemos renovando as energias, nos reciclando e alimentando a criatividade com a arte e o encanto dos ateliês mineiros.

Beijos
Cláudia André